sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Prefeito de Chiador briga por acesso para a cidade

O jovem prefeito de Chiador, Moisés Gumieri (PT), esteve recentemente se encontrando com representantes de Furnas, juntamente com o prefeito de Sapucaia, Anderson Zanon (PSD) para tratar do assunto da passagem de veículos na antiga ponte preta, em Anta, que liga os dois municípios.
A estatal tem o projeto de fazer uma ciclovia no distrito de Anta, entre a nova ponte ferroviária e a antiga, que fica bem em frente à barragem de Simplício, onde antigamente passava a linha férrea. O projeto revitaliza toda a extensão da área.
No encontro, os engenheiros de Furnas disseram que iriam colocar uma camada de concreto por cima da ponte preta, que possibilitaria a passagem de veículos, mas seriam colocadas algumas colunas que impossibilitariam a travessia dos carros. A briga do prefeito é de que não coloquem as vigas, para que veículos possam trafegar e com isso encurtar a distância entre a comunidade de Sapucaia de Minas, distrito de Chiador.
Com a passagem liberada, os moradores de Chiador poderão ter acesso muito mais rápido à comunidade que faz divisa com Sapucaia. O trecho seria encurtado em cerca de 10 km. Os dois municípios tem muito ligação e com essa passagem a vida ficaria muito mais fácil para os moradores.
Moisés disse que vai lutar até o final para que a passagem seja liberada, pois não teria o porquê colocar uma estrutura de cimento de cerca de 3 metros e evitasse que os carros usassem a nova ponte.

Fonte = Jornal Folha Popular

ESTUDANTES DE CHIADOR PARTICIPAM DA SEMANA FLORESTAL NA ZONA DA MATA



Semana Florestal na Zona da Mata incentiva hábitos ecologicamente corretos Em 19/09/2013 às 12h34

Estação Ecológica de Mar de Espanha já mobilizou escolas de oito municípios da região

A abertura oficial da Semana Florestal do Estado já está marcada para o dia 23 de setembro. Mas a Estação Ecológica de Mar de Espanha, gerenciada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), já deu início às atividades na Zona da Mata, com foco em uma gincana educativa que reúne oito municípios.



Estudantes de Bicas, Chiador, Guarará, Mar de Espanha, Maripá de Minas, Pequeri, Santana do Deserto, Santo Antonio do Aventureiro e Senador Cortes já começaram a desenvolver as tarefas ambientais propostas pela gincana, que será finalizada no dia 27 de setembro na Estação Ecológica. Nessa segunda-feira (16), também teve início um ciclo de palestras sobre conservação florestal e biodiversidade nesses municípios.



O trabalho vai evidenciar e reforçar o aprendizado sobre questões ambientais, por meio de um método lúdico e dinâmico. "A escola é uma das molas propulsoras para o desenvolvimento da reflexão e da criticidade dos alunos. Neste sentido, criar vias de interlocução através da prática, com estudantes e professores sobre a conservação florestal e a biodiversidade, é o maior objetivo deste projeto", informa José Eduardo Paulo da Silva, gerente da Estação.



Para ele, a educação ambiental é uma das ferramentas mais importantes na condução para um modelo de desenvolvimento sustentável no planeta, devendo transpassar por todos os segmentos da sociedade, e aplicada para todas as faixas etárias. "É na escola onde se passa boa parte da vida e é o período de formação da personalidade, sendo possível aprender sobre as mais diversas disciplinas e a conviver da melhor forma com o meio e a sociedade", frisa.



Entre as tarefas solicitadas aos estudantes estão: recolhimento de latinhas de alumínio (refrigerante e cerveja); confecção pela própria equipe de um objeto com garrafa pet; elaboração de um prato de comida a partir do reaproveitamento de alimentos; apresentação de um vestido confeccionado com material reciclado; apresentação de fotografia mostrando o contraste observado no meio ambiente (destruição/ preservação) da região; encenação de peça teatral que fale do mau uso da água e suas consequências; e apresentar uma pessoa do município com mais de 60 anos para contar ao público presente como era a situação do lixo em sua infância e juventude.



O trabalho conta com as parcerias da Polícia Militar Ambiental, Prefeituras, Núcleo Regional de Regularização Ambiental de Juiz de Fora, Copasa e Parque Estadual do Ibitipoca (premiação).



Programação palestras:

16/09/2013

- 09h - Mar de Espanha

- 14h - Maripá de Minas

17/09/2013

- 08h - Santana do Deserto

18/09/2013

- 08h - Guarará

- 14h - Santo Antônio do Aventureiro

19/09/2013

- 08h - Chiador

- 14h - Senador Cortes

20/09/2013

- 08h - Pequeri

domingo, 15 de setembro de 2013

Cada Detalhe - Victor Mafra

FIM DA FERROVIA

do blog do Ralph Giesbrecht

SÁBADO, 14 DE SETEMBRO DE 2013

CONCESSIONÁRIAS NO BRASIL SERVEM PARA ACABAR COM AS FERROVIAS - PARTE II: ALÉM-PARAÍBA, MG

30/9/2012 - Além Paraíba, MG

Eu ia escrever o meu próprio comentário sobre a notícia que me soa completamente absurda, mais ainda do que o se pretende fazer em Santa Barbara do Oeste, com o ramal de Piracicaba, em São Paulo, e que comentei há alguns dias.

Aqui o trecho é maior e poderia ser a solução para o transporte coletivo entre as cidades de Cataguases e Três Rios, nos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, passando por cidades pequenas e vilarejos que não têm transporte decente.

Trata-se da retirada de tráfego do único trem cargueiro que faz o percurso carregando bauxita entre os municípios de Cataguases, MG, e Paraíba do Sul, RJ, baldeando aí para a bitola larga da MRS e seguindo até Alumínio, SP, região de Sorocaba.

Ao contrário do que cita a reportagem - cuja fonte exata não sei, mas foi-me enviada pelo site fluminense Trilhos do Rio - os habitantes de Além Paraíba não se importam com o trem cruzando as tuas (de Recreio e Cataguases tembém não), conforme pude eu mesmo presenciar um ano atrás, quando estive nessa região e percorri praticamente todo esse percurso de bitola métrica ex-Leopoldina e ex-Central do Brasil. Um trecho que, hoje, tem cerca de 140 anos de funcionamento ininterrupto.

Resolvi, no entanto, transcrever a reportagem como me foi mandada, fazendo comentários sobre seu texto. Aliás, já fiz. E falta um: a FCA, que é a concessionária desde 1998, não diz como essa carga vai ser transportada - mas não é difícil acreditar que isso vai passar a ser feito por caminhões. Caminhões que vão atravancar mais ainda os montes de curvas da BR-116 entre Além Paraíba e Leopoldina e também a BR-393 entre Três Rios e Além Paraíba.

Dizem que Sapucaia ficará contente pois poderá alargar a BR-393 - Ora, e encher de lombadas, pois ali o trecho é urbano e caótico já com o atual fluxo de caminhões, ônibus e automóveis.

Mais grave: querem arrancar imediatamente os trilhos, sem pensar em usá-los para transporte coletivo com trens decentes. Só pensam em trenzinhos turísticos tipo "maria-fumaça" - para que? O fato de a linha atual atravessar diversas áreas urbanas e vilarejos servidos apenas com estradas de terr poeirentas não merece a linha sendo aproveitada por trens metropolitanos elétricos ou VLTs - Veículos Leves sobre Trilhos?

Finalmente, o volume gasto para construção da nova ponte em Anta, citada na reportagem como se fosse algo normal.

Parece que pelo menos na área de transportes existem somente imbecis e vigarisstas neste país. Segue a reportagem:

"A Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (FCA), confirmou a desativação do trecho entre Três Rios e Cataguases. Engenheiros da empresa estiveram em Além Paraíba nesta quarta-feira, em reunião com o prefeito Fernando Lúcio (PSB), ratificando a informação.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já tinha autorizado a concessionária Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (FCA) a desativar e a devolver ao Poder Público trechos ferroviários que explorava nos Estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe. A decisão, que está em resolução, foi publicada no Diário Oficial da União do dia 05 de julho, abrange tanto trechos considerados "antieconômicos" quanto trechos economicamente viáveis.

O trecho da região é viável, pois o trem transporta a bauxita. Mas a passagem dessa carga pelas cidades de Além Paraíba, Sapucaia e Três Rios são bastante discutidos pela população.
A saída do trem está sendo bastante comentada em Além Paraíba, cidade que se desenvolveu através da ferrovia, tendo inclusive diversas construções históricas, como os torreões e as diversas estações. As autoridades municipais discutiram com os engenheiros a situação, pois com a desativação, os trilhos deverão ser retirados da cidade. O prefeito queria que se mantivessem os mesmos, para que o trem pudesse trafegar de forma turística, indo até a estação de Simplício, que foi reformada. Até o tombamento da ferrovia foi discutido na reunião.

A ANTT determinou ainda que a desativação dos trechos deverá atender um cronograma aprovado pelo órgão para interrupção do atendimento aos usuários e que a FCA fará a retirada dos materiais não passíveis de reaproveitamento, responsabilizando-se pela sua guarda pelo período de um ano, ou até que o Departamento Nacional de Infraestrutruta de Transportes (DNIT) promova sua devida destinação. A concessionária também deve retirar o material metálico dos trechos a serem devolvidos, em montante correspondente a 1.760 km de via férrea, comprometendo-se a efetivar seu reaproveitamento nos segmentos remanescentes da Malha Centro-Leste.

Outras cidades já estão se movimentando para que o material retirado da região possa ser reaproveitado, como é o caso da cidade do Rio de Janeiro, que já está solicitando os trilhos que vierem a ser retirados.
Em 2010, por conta do empreendimento da Usina de Simplício, Furnas fez a realocação de um trecho de 5,2 km da FCA, no município de Chiador, que era o mais complexo da obra, com a construção de três pontes que passam sobre os rios Macuco e Paraíba do Sul e um dos canais do complexo hidrelétrico, além de ter feito alteração de mais dois trechos da FCA, que somaram quase 1km. O investimento da Eletrobras Furnas no projeto foi de aproximadamente R$ 100 milhões, que agora pode deixar de ser usado.

Em Sapucaia, a desativação faria com que a Rua Perciliana Rita de Jesus pudesse ser aumentada, o que agrada aos moradores."