domingo, 6 de abril de 2014

DESABAFO


Jornal de Chiador
30 de março
Desabafo

Beatriz Maurício Aires de Moraes esclarece que é leitora assídua do Jornal de Chiador. Assim, no que tange à matéria: “Penha Longa agora tem telefonia celular”, ressalta que a mesma não corresponde à realidade (ver pág. 3 – Jornal de Chiador – Comunitário de Verdade / Janeiro de 2014/ Ano VI – nº 41).
Ocorre que em relação à telefonia celular tudo continua igual, ou seja, em Penha Longa não há cobertura celular (sinal). Logo, a matéria a respeito desse assunto não passa de promessa de futuro, expressa na ação verbal “funcionarão”.
Em que pese a boa intenção da redatora, é necessário vasculhar a fonte da informação. O texto adveio de um panfleto: “Comunicado – Celular começa a dar sinal nos distritos”. Logo abaixo, o texto continua: “O Governo de Minas Gerais traz a telefonia móvel para o distrito de Penha Longa do município de Chiador, através do programa Minas Gerais II”.
E mais adiante tem-se: “Este é o resultado positivo do trabalho e parceria do Deputado Bonifácio Mourão com o Prefeito Moisés. É mais uma conquista para nossa gente. O sonho se torna realidade”.

É preciso acordar

Acorda minha gente sofrida de Penha Longa! Mais uma vez, o texto não passa de promessa, pois o panfleto é real, mas o seu conteúdo foge à realidade nua e cruel – o cidadão penhalonguense se debate para se comunicar com outrem. Torna-se necessário até se socorrer de outra cidade, por exemplo, Três Rios, para o seu intento.
Outrossim, para compensar tal infortúnio, quem tem melhor poder aquisitivo recorre à telefonia fixa, mas até a linha fixa não atende à necessidade – tal linha deixa a desejar pois, sem nenhum motivo, ou sem nenhuma explicação, ela fica muda e seu uso chega a corresponder a apenas 10 dias de cada mês.
Diga-se de passagem, deputado e prefeito: em Penha Longa vive-se a telefonia como se estivéssemos vivendo a Idade da Pedra. É deveras um atraso em período de tecnologia moderna. Então, o povo espera o cumprimento imediato de seus deveres, para com aqueles que o elegeram.
A câmara lenta com que se cumpre a promessa torna tardio o direito do cidadão penhalonguense, e dá ensejo ao descrédito de promessas feitas por ocasião de campanhas políticas.

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