sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ESTAÇÃO CHIADOR - O descaso do poder publico.

ESTAÇÃO CHIADOR - Na divisa com o Estado do Rio de Janeiro, as ruínas da primeira Estação Ferroviária do Estado de Minas Gerais. :: O Trem Expresso

Fonte : site o Trem Expresso

ESTAÇÃO CHIADOR - Na divisa com o Estado do Rio de Janeiro, as ruínas da primeira Estação Ferroviária do Estado de Minas Gerais.

06/01/2013 15:44

Estação de Chiador, em fotos extraídas do site Estações Ferroviárias, de Ralph Giesbrecht

 

Estive na Estação em 29 de dezembro de 2012

Inaugurada em 27 de julho de 1869

Linha Auxiliar - km 195,497 (1928)



No dia 29 de dezembro de 2012, eu e o amigo Cláudio Escaraboto saímos para mais uma excursão arqueológica ferroviária. Objetivo: encontrar a Estação de Chiador, ou o que sobrou dela.
Partimos então com destino àquele Município passando por Mar de Espanha. Daí até Chiador foi realmente uma aventura descendo a serra. Estrada de terra em péssimo estado, muitas valetas dificultando a passagem de carros mais baixos. Mas o cenário realmente é compensador! A estradinha e naturalmente decorada pela matas, rios e cachoeiras, sendo cercada por grandes e belos maciços de pedra.
Enfim, chegamos à sede do Município de Chiador e seguimos por estrada asfaltada sentido ao distrito de Penha Longa. Bem no meio do percurso, abandonada no meio do “nada”, no cruzamento da estrada com linha férrea, encontramos as ruínas da antiga e outrora belíssima Estação Ferroviária de Chiador, a primeira estação ferroviária do Estado de Minas Gerais.
A primeira pergunta que vem a cabeça: Por que construir um prédio tão suntuoso longe de tudo e de todos?
Trata-se de uma construção imponente, uma bela gare dotada de duas torres nas extremidades, localizada numa distância média de 4 a 5 km da sede do município ou do distrito. Por que um prédio daquele tamanho ali?
Voltando aos dias atuais, o que encontramos foi um cenário desolador. A antiga estação está em ruínas. Suas belas paredes (as que ainda restam) erguidas pedra por pedra se encontram escoradas, e muito mal escoradas, diga-se de passagem.
Entrando no que sobrou da estação, vivi uma mistura de sentimentos. Primeiro, fiquei impressionado com a beleza da arquitetura, com a precisão e a técnica de encaixe das pedras fazendo-nos pensar na trabalheira que deu para levantar tudo aquilo. Observei a riqueza de detalhes nos contornos, enfim, na grandiosidade daquela obra para o seu tempo.
Depois veio a emoção em imaginar tudo aquilo funcionando a pleno vapor, o trem chegando, passageiros e cargas entrando e saindo e aí deparar com a triste realidade do completo abandono, do desrespeito a tudo e a todos. Tristeza por ver o total e completo descaso com que o patrimônio público vem sendo tratado ao longo de anos e anos a fio.
Por fim, o pior dos sentimentos! Ver que tudo aquilo pode acabar de vez a qualquer momento. Que um breve sopro de vento pode derrubar tudo de vez e destruir toda uma história.
Em Penha Longa, ficamos sabendo de uma ação do Ministério Público no sentido de tentar recuperar aquele patrimônio, reformando-o por completo. Não consigo crer nisto, mas para aqueles que acreditam na preservação da história, fica uma dica: a sugestão que o amigo Ralph Mennucci Giesbrecht fez em seu blog blogdogiesbrecht.blogspot.com.br/2012/12/chiador-um-monumento-em-ruinas.html poucos dias após minha visita a Chiador, plenamente viável e plausível.
Como ele, penso que esta é a melhor maneira de preservar um pouco do que restou de uma bela história.



Leia mais: http://otremexpresso.webnode.com.br/news/esta%C3%A7%C3%A3o-chiador-na-divisa-com-o-rio-de-janeiro,-as-ruinas-da-primeira-esta%C3%A7%C3%A3o-ferroviaria-do-estado-de-minas-gerais-/

ESTAÇÃO CHIADOR - Na divisa com o Estado do Rio de Janeiro, as ruínas da primeira Estação Ferroviária do Estado de Minas Gerais. :: O Trem Expresso

ESTAÇÃO CHIADOR - Na divisa com o Estado do Rio de Janeiro, as ruínas da primeira Estação Ferroviária do Estado de Minas Gerais. :: O Trem Expresso

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Seis por Meia Dúzia: Eu Quase Falei Mal do Eike Batista

Seis por Meia Dúzia: Eu Quase Falei Mal do Eike Batista: Sentei aqui para escrever um artigo falando mal do Eike Batista. Motivos não faltam: o cara montou um conglomerado onde uma empresa era cliente da outra, fazia planos megalomaníacos e colocava a letra X nos nomes dos negócios. Mas aí lembrei que moro no Brasil.

Moro em um país em que o sonho de 9 entre 10 dos nossos jovens mais talentosos é ser funcionário público, de preferência Auditor Fiscal da Receita Federal. "Esse é o Brasil", dizia o motorista do táxi que peguei semana passada, e que tinha acabado de passar em concurso para policial no interior do estado XYZ. "Todos os meus colegas já estão brigando pelos cargos", anunciava ele, "é Roubos e Furtos, é Anti-Sequestro. Eu quero ser motorista do IML, trabalhar só oito horas a cada quatro dias".

Vivo em um país onde um funcionário público que chefia 100 outros funcionários é um servidor da nação, mas um empresário que emprega 100 pessoas é um explorador do trabalho alheio. Vivo em um país em que ser capitalista - gerar empregos e pagar os impostos que alimentam o Estado - é pecado grave. É o que ensinamos há décadas em nossas escolas e universidades.

Um país em que membros de um dos poderes da República que prefiro não nomear (dica: não é o Executivo nem o Legislativo) receberam, para fazer um curso de uma semana em Miami, o valor de R$ 7.275,00 (sete mil duzentos e setenta e cinco reais ) de diária (você leu certo, mais de sete mil reais por dia). Esse é um país onde sindicatos de empregados e empresas são financiados com tributos, onde associações estudantis recebem verbas do governo, onde artistas famosos fazem shows milionários pagos pelo Estado.

É claro que a história do Eike também tem financiamento do BNDES, dinheiro de fundos de pensão estatais e envolvimento de poderosos. Mas, lembrem-se, esse é um país onde se fazem leis para determinar o tamanho padrão das mesas de sinuca dos botecos (pensam que estou brincando ? dá um Google aí - foi em São Paulo) e obrigar os pescadores de beira de praia a usar "colete flutuante com apito acoplado e tênis com sola de borracha” (no Rio de Janeiro). Enquanto isso uma obra orçada em R$ 80 milhões acaba custando quase R$ 500 milhões (Cidade da Música, no Rio), emissários submarinos jogam ao mar bilhões de litros de esgoto in natura e 50 mil pessoas são assassinadas por ano (para comparação: na Índia são 3 mil, na China 9 mil, nos Estados Unidos 12 mil).

E eu quase falei mal do Eike - um sujeito que, bem ou mal, teve a energia e a coragem para criar empresas, empregar pessoas, sonhar sonhos de produção, de criação, de enriquecimento. Pode não ter dado certo, e ele pode ter feito coisas erradas, mas assim é o capitalismo: ele deve pagar por seus erros e dívidas e sair do caminho, outros vão continuar de onde ele parou, dar um reboot nos seus sonhos. Serão minas, portos, usinas e hotéis que continuarão existindo, gerando empregos e pagando impostos.

O capitalismo não é feito só de sucesso. Ele é feito de tentativa e erro, de muitas apostas que são perdidas e algumas poucas que dão muito certo. Deixar de entender isso, e de incentivar os poucos corajosos que ainda se dispõem a empreender, é a loucura do Brasil - uma loucura que impede o progresso e eterniza no poder uma pequena casta de privilegiados, sob o manto de um Estado que pode tudo.

Eu quase falei mal do Eike Batista.

Compartilhado do http://seispormeiaduzia.blogspot.com.br/2014/01/eu-quase-falei-mal-do-eike-batista.html

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

PROMESSAS SÃO FEITAS PARA SEREM COBRADAS

PROMESSAS DO PREFEITO ELEITO
Abaixo publicamos o plano de governo do candidato eleito a Prefeito de Chiador - Moises, conforme publicado no site do TRE MG.
Agora é só reler e conferir o que ja foi feito.

PLANO DE GOVERNO CANDIDATO A PREFEITO MOISES - Nº 13


Proposta para o Plano de Governo
1) Construção de Casas Populares na sede do Município, distrito de Penha
Longa, Sapucaia de Minas e Parada Braga;
2) Calçamento das ruas em Chiador e Penha Longa;
3) Construção de Escola em tempo Integral em Chiador e Penha Longa;
4) Cobertura na Quadra Poliesportiva de Penha Longa;
5) Reforma da Praça de Penha Longa;
6) Construção do Parque de Exposição e Estádio Municipal na sede do
município;
7) Construção de Parques infantis na sede do município, distrito de penha
Longa, Sapucaia de Minas e Parada Braga;
8) Construção de creche na sede do município;
9) Construção de área de lazer com campo de futebol e Praça em Parada
Braga;
10)Melhoria das estradas rurais para melhor atender os produtores rurais;
11)Construção de Quadra Poliesportiva em Sapucaia de Minas;
12)lIuminação no campo de Penha Longa;
13)Construção de Capelas Mortuárias em Chiador e Penha Longa;
14)Aquisição de um ônibus escolar;
15)Melhoria na iluminação pública em Penha Longa e Parada Braga;
16)Manter e ampliar os programas da Assistência Social;
17)Aquisição de outro trator agrícola;
18)Ampliação do campo de futebol em Sapucaia de Minas;
19)Construção da sala de Fisioterapia em Sapucaia de Minas;
20)Construção de OPO na sede do município e em Sapucaia de Minas;
21) Firmar convênio com a EMATER para melhor atender os produtores
rurais;
22)Reforma e ampliação da Secretaria Municipal de Saúde.
Postado por Chiador às 15:27

DEPUTADO BRAULIO BRAZ INCLUI PENHA LONGA NO PROGRAMA DE ATENDIMENTO DE TELEFONIA CELULAR

Braulio Braz recebe do governador Antonio Anastasia atendimento de telefonia celular nos distritos
BRAULIOBRAULIO-01Cerimônia autorizando estes benefícios será realizada no dia 13 de janeiro de 2014, no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas e será presidida pelo governador, Anastasia. O trabalho e o compromisso do deputado Braulio Baz com os municípios de sua base política garantiram benefícios de telefonia móvel para diversas cidades da zona da Mata. Por intermédio do deputado, que solicitou ao governo do Estado a ampliação deste tipo de serviço, várias cidades vão receber torres de sinal para telefone celular. Muriaé foi uma das grandes beneficiadas. Seis distritos do município – Belisário, Boa Família, Bom Jesus da Cachoeira, Itamuri, Pirapanema e Vermelho, – terão, cada um, uma torre de sinal para telefone celular. Os distritos foram incluídos no Programa Minas Comunica II, que tem por objetivo facilitar o acesso aos serviços de telefonia móvel. A cerimônia autorizando estes benefícios será realizada no dia 13 de janeiro de 2014, no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, sede do Governo mineiro e será presidida pelo governador Antonio Anastasia.


Para o deputado Braulio Braz, levar o sinal de telefonia móvel às populações que vivem nos distritos dos municípios mineiros é um benefício que garante aos moradores algo mais que o conforto da comunicação, “ com a oferta do sinal para telefone celular, o cidadão dos nossos distritos rompe o isolamento e passa a se integrar diretamente com o mundo que o cerca. É um serviço que facilita a vida pois a partir de agora o contato com parentes, hospitais e bancos, por exemplo se dará de forma direta, com economia de tempo e recursos. Estou contente em poder contribuir com mais este avanço para nossas comunidades,” disse. Além de Muriaé, distritos dos municípios de Alfredo Vasconcelos, Durandé, Fervedouro, Lajinha, Machado, Maria da Fé, Martins Soares, Miraí, Recreio, Ressaquinha, Santa Bárbara do Monte Verde, Santa Margarida, Santa Rita de Ibitipoca, Santana do Manhuaçu, Santo Antônio do Aventureiro, Senador Cortes, Tombos, Tombos, Vieiras, Além Paraíba, Alto Jequitibá, Alto Rio doce, Barão de Monte Alto, Botelhos, Brazópolis, Carangola, Cataguases, Chiador, Divino, Espera Feliz, Estrela Dalva, Eugenópolis, Laranjal, Leopoldina, Lima Duarte, Mantena, Palma, Ponte Nova, Santa Rita de Jacutinga, Simonésia, Ubá, Urucânia e Volta Grande e Vieiras também foram beneficiados.

Braulio Braz recebe do governador Antonio Anastasia atendimento de telefonia celular nos distritos, INCLUINDO PENHA LONGA.